Paul Fronczak foi raptado da maternidade há 55 anos. Dois dias depois do crime, terá sido devolvido aos pais. O homem descobriu, agora, que não foi entregue aos verdadeiros progenitores.

Fronczak tinha apenas 10 anos quando encontrou jornais antigos em casa que davam conta de um bebé que tinha sido raptado no hospital. Confrontou os pais, Dora e Chester, que lhe disseram que um mulher vestida de enfermeira o terá levado, em 1964. A suspeita terá dito à família que o bebé precisava de realizar um exame médico e não terá regressado à maternidade. A história foi divulgada por diversos órgãos de comunicação social locais.

Dois dias depois do rapto, a polícia de Chicago encontrou um bebé com características semelhantes às de Paul abandonado num centro comercial em Newark, Nova Jérsia. Impossibilitados de comprovar se o bebé encontrado era aquele que tinha sido raptado, as autoridades devolveram a criança a Dora e Chester.

Ao longo da vida, Paul sempre se sentiu deslocado da família. «Quanto mais velho ficava, mais questões me surgiam e mais acreditava que não era filho dos meus pais», afirmou ao jornal ‘Metro’.

Testes de ADN revelam a verdade

Em 2009, o homem decide procurar a verdade e convenceu os pais a fazerem um teste de ADN. Os resultados mostraram que não existia nenhum grau de parentesco entre Paul e o casal.

Perante esta informação, Fronczak contratou detetives privados e descobriu que afinal o seu verdadeiro nome era Jack Rosenthal e que é seis meses mais velho.

As autoridades revelam que Paul terá sido abandonado pelos pais no local onde foi encontrado.

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