Usa identidade falsa durante 30 anos para fazer burlas

Arguido começa, esta terça-feira, a ser julgado por 10 crimes de falsificação de documentos e por burlas.

Usa identidade falsa durante 30 anos para fazer burlas

Um homem, de 54 anos, que manteve uma identidade dupla durante 30 anos e com a qual conseguiu burlar bancos, começa a ser julgado esta terça-feira no Tribunal de Santarém.

De acordo com o Correio da Manhã, o Ministério Público imputa-lhe 10 crimes de falsificação de documentos, um de burla simples e outro de burla qualificada. No mesmo processo são também arguidos a sua companheira e um amigo que o ajudaram a conseguir os documentos.

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Pediu certidão de nascimento e depois fez outros documentos

Em 1986, ‘António G.’ apresentou-se na Conservatória do Registo Civil de Rio Maior alegando chamar-se ‘Jorge S.’ e pediu a certidão de nascimento que, na verdade, nunca existiu. O homem nunca apresentou documentos comprovativos, nem sequer apresentou a filiação, mas mesmo assim o processo administrativo acabou por ser diferido depois de dois cúmplices que asseguraram que que ‘António’ era mesmo ‘Jorge’ e que tinha nascido a 1 de fevereiro de 1961.

Pouco tempo depois, o arguido já tinha na sua posse o bilhete de identidade e foi então tratar tratar do número de contribuinte nas Finanças, inscrição na Segurança Social e do passaporte que usou para uma viagem ao Brasil no ano de 2016.

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