GNR recebe 125 mil euros de indemnização após colega ser executado
Ataque ocorreu quando Mihael Codja, moldavo de 59 anos e veterano da guerra do Afeganistão, invadiu um restaurante a exigir 50 mil euros para um tratamento médico.
Ricardo Batista foi um dos militares da GNR que, em novembro de 2013, ficaram feridos quando um ex-militar das tropas especiais russas fez explodir uma granada após ter feito reféns num restaurante no Pinhal Novo. O colega Bruno Chaínho foi executado ao salvar duas reféns e Batista ainda hoje vive com traumas psicológicos e físicos, contou ao CM um colega do militar. Agora, sete anos e meio após a tragédia, o Estado vai finalmente atribuir ao guarda principal Batista uma indemnização de 125.742,79 euros.
De acordo com o despacho do primeiro-ministro António Costa, e dos ministros das Finanças e da Administração Interna, o militar foi atingido por estilhaços de granada “que lhe causaram lesões físicas e psicológicas muito graves“. E, no âmbito de uma lei de 1985 para indemnizar funcionários alvos de “atos terroristas, com caráter de intimidação ou retaliação”, tem direito à indemnização fixada por resolução do Conselho de Ministros. O ataque ocorreu quando Mihael Codja, moldavo de 59 anos, veterano da guerra do Afeganistão, invadiu um restaurante a exigir 50 mil euros para um tratamento médico.
Fez refém uma família. Bruno Chaínho, de 27, salvou mãe e filha antes de ser abatido com um tiro na cabeça. Batista (que os colegas já ajudaram a pagar as despesas médicas) foi depois ferido. Os pais da vítima foram indemnizados em 121.250 mil euros.
LEIA AINDA
Empresário condenado por tentar matar jornalistas da RTP [imagens]
O empresário de Torres Novas que tentou atropelar uma equipa de reportagem da RTP foi condenado a cinco anos de prisão. O caso remonta a 2016, durante uma reportagem de investigação da sobre incêndios. (… continue a ler aqui)
Siga a Impala no Instagram