GNR na reforma julgado por esfaquear jovem que defendia a mãe

Vítima esfaqueada por antigo GNR foi atingida quando tentou evitar que a mãe, ameaçada de morte, fosse agredida pelo arguido, com quem mantivera relacionamento amoroso.

GNR na reforma julgado por esfaquear jovem que defendia a mãe

Um ex-militar da GNR, a residir em Moura, senta-se neste momento no banco dos réus, no tribunal de Beja, por crimes de homicídio qualificado na forma tentada e de ameaça agravada. Terá esfaqueado em 2018 um jovem que tentava proteger a mãe, com quem o então guarda tivera uma relação amorosa.

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Segundo a acusação do Ministério Público, o arguido, que estava no momento sob efeito de álcool, foi a casa da mulher, em Serpa, tendo sido impedido por um dos filhos de se aproximar e de falar com ela. Depois de lançar ameaças de morte sobre a mulher o filho, sacou de uma faca e atingiu o jovem no tórax, deixando-o à beira da morte.

Advogada do GNR recusou inquiri-lo em tribunal

Em tribunal, o arguido apresentou uma versão diferente da que relatara no inquérito policial, segundo a qual se sentiu ameaçado quando foi a casa da antiga companheira para tentar reatar a relação. Vítor Maneta – o juiz – considerou o depoimento “incoerente” e “contraditório” e censurou as declaraões. Mesmo a advogada que representava o ex-GNR se mostrou revoltada com o cliente, recusando questioná-lo quando incitada a fazê-lo.

A vítima complicou o enredo do caso ao desmentir ter tido qualquer relação com o arguido, ao contrário do que dissera no inquérito, o que lhe valeu também uma advertência, levando Vítor Maneta a acusá-la de “má-vontade em responder”.

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