Gémeas do Seixal | Pai da recém-nascida morta à facada faz novas revelações

Gémeas do Seixal | A mãe que matou a recém-nascida à facada em Corroios foi condenada a 18 anos de prisão. O pai da bebé faz novas revelações.

As gémeas do Seixal foram julgadas, no Tribunal de Almada, por homicídio qualificado e profanação de cadáver. O pai da recém-nascida, Diogo Bastos, companheiro de Rafaela Cupertino e pai dos filhos gémeos, confessou ter sido vítima de agressões por parte de Rafaela e que a relação se encontrava muito degradada. «Eu fui agredido, mas não respondia. A Rafaela sempre foi uma pessoa que achava que estava sempre correta. Não tínhamos intimidade. Não tínhamos relações sexuais. Não sabia desta gravidez. Discutíamos quase todos os dias e eu evitava estar em casa. Dormia muitas vezes no sofá», revela Diogo Bastos.

«Ela bebia álcool e consumia droga. Nunca pensei que estivesse grávida», diz o marido e cunhado das gémeas do Seixal

«Nós íamos sair durante todos os fins de semana e ela bebia álcool e consumia droga. Presenciando essas situações, nunca pensei que ela estivesse grávida», disse. Ao falar sobre o dia em que aconteceu o crime, Diogo conta que foi para casa da tia e que recebeu um telefonema da cunhada, Inês Cupertino, a pedir para voltar a casa. «A Inês ligou-me e disse-me ‘vem para casa, urgente’. Quando cheguei, a Inês abriu a porta e disse que a Rafaela tinha acabado de parir e que a criança tinha morrido.» O pai da recém-nascida mosrta à facada pelas gémeas do Seixal ainda afirma que desconhecia o crime até chegar a casa naquele dia. E acredita que Rafaela não planeou com antecedência o homicídio.

«Ela se calhar não sabia de quem era a criança. É a única explicação plausível»

«A Rafaela nunca pensou nas consequências. Ela sempre contou com o apoio da família. Eu acho que ela não planeou aquilo. Penso que ela queria desfazer-se da criança. O que eu não percebo são as ações.» Diogo pensa ainda que o crime até pode ter sido uma punição. Um castigo para ele ou que o filho fosse de outro homem, fruto de traição. «Houve traições da minha parte, ao longo desta relação. Não existia confiança», confessa. «Ou então o filho não era meu… Ela, se calhar, não sabia de quem era a criança. É a única explicação plausível…»

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