Freira finge a própria morte para fugir do convento

Equipa de investigadores descobriu que uma freira do século XIV fingiu a própria morte para fugir do convento.

Freira finge a própria morte para fugir do convento

Uma equipa de investigadores da Universidade de York descobriu evidências que dão conta que uma freira medieval do século XIV fingiu a própria morte para fugir do Convento de São Clemente, em York, Reino Unido. A investigação foi divulgada pelo jornal inglês ‘The Guardian’.

Nos arquivos encontrados pode ler-se uma nota em latim do bispo William Melton, de 1318, que dizia: «Para avisar Joan de Leeds, freira da casa de São Clemente de York, que ela deve voltar para a sua casa».

A freira criou um manequim igual ao seu corpo para poder escapar do convento. Segundo os documentos, a freira é descrita como «uma mente maliciosa que a levou a simular uma doença e que, não temendo pela saúde da sua alma, construiu um manequim com a ajuda de inúmeros cúmplices e malfeitores».

Depois de simular a morte, Joan de Leeds terá «de uma maneira astuta e nefasta, virado costas à decência». Começou uma vida de «luxúria carnal e longe da pobreza e da obediência», descartando os votos que fez aquando da entrada no convento.

A líder da investigação, Sarah Rees Jones, revela que «os escribas não revelaram se a freira foi ou não devolvida ao convento, ficando assim por apurar o final da história».

A professora diz ainda que são muitos os casos de pessoas que iniciaram a vida religiosa ainda novas e que mais tarde eram seduzidas pela vida fora do convento.

Os registos encontrados concidem com o período em que a Europa foi afetada pela Peste Negra, entre 1347 e 1351. Assim, os investigadores puderam ter a perceção da atuação da igreja junto dos doentes infetados com a doença.

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