
Forças de Kiev reivindicam controlo de Klishchiivka perto de Bakhmut
“Klishchiivka foi libertada dos russos”, disse Oleksandre Syrsky, comandante do exército ucraniano, nas redes sociais, citado pela AFP.
As forças ucranianas estão a tentar apertar o cerco em torno de Bakhmut, enquanto continuam a dirigir-se lentamente para sul, onde enfrentam feroz resistência russa.
“As operações militares mais ativas estão atualmente a ser conduzidas na direção de Bakhmut”, disse no Telegram a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, citada pela agência Efe.
Entretanto, o chefe de gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak, publicou uma fotografia de soldados ucranianos com a bandeira ucraniana, alegadamente tirada em Klishchiivka.
O controlo de Klishchiivka, a menos de 10 quilómetros de Bakhmut, terá um impacto sério no equilíbrio de forças na zona e permitirá aos ucranianos desferir golpes na retaguarda russa.
Até agora, a Rússia também não comentou oficialmente a situação e os seus bloguistas militares estão divididos entre os que consideram a aldeia perdida e os que insistem que o seu destino ainda não está selado.
No sábado, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky tinha anunciado a libertação, pelas suas forças armadas, da pequena cidade de Andriivka, a sul de Bakhmut, considerada chave para o cerco dessa cidade.
“Os nossos soldados libertaram Andriivka”, disse Zelensky, afirmando que este é um resultado importante e esperado.
O Estado-maior das Forças Armadas da Ucrânia também disse que “durante as operações de assalto, as forças ucranianas tomaram Andriivka na região de Donetsk, infligiram perdas significativas de pessoal e equipamento ao inimigo e consolidaram as suas novas posições”.
O comandante ucraniano Maksym Zhorin explicou que o controlo de Andriivka é essencial para que as forças de Kiev avancem em direção a Bakhmut.
Os militares russos negaram estas afirmações e afirmaram que as forças de Kiev falharam nas suas tentativas de expulsar o exército russo de Andriivka.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
ALN (VQ/HB) // PDF
By Impala News / Lusa
Siga a Impala no Instagram