«Fiquei a olhar para a cama cheia de sangue», recorda Anitta após violação

Anitta surpreendeu tudo e todos com as revelações inéditas sobre o seu passado. No documentário dedicado ao percurso da cantora brasileira, artista recordou o dia em que foi violada por um ex-namorado

«Fiquei a olhar para a cama cheia de sangue», recorda Anitta após violação

Anitta fez revelação inéditas sobre a sua vida pessoal. Na série documental intitulada “Anitta: Made in Honório“, que estreou esta quarta-feira, 16 de dezembro, na Netflix, a cantora brasileira confidenciou que foi vítima de violação na adolescência.

“Eu nunca expus isso em público. Sempre me coloquei em relações meio abusivas. Quando eu tinha 14 para 15 anos, conheci uma pessoa. Tinha medo dele, ele era autoritário comigo, falava de forma autoritária. Eu era diferente quando era adolescente, não era como sou hoje em dia”, começou por contar.

A intérprete do tema “Vai Malandra” explicou que foi o medo que sentia pelo companheiro da altura que a levou a sugerir uma proximidade, que não imaginaria que levasse àquele desfecho: a violação.

«Quando ele acabou, eu fiquei a olhar para a cama cheia de sangue»

“Eu estava com bastante medo das reações dele e eu acabei a perguntar se ele queria ir para um lugar só nós dois. Rapidamente, na mesma hora, ele parou o stress dele e perguntou se eu tinha certeza. Eu falei que sim. Mas hoje eu tenho plena certeza que eu falei que sim porque eu tinha muito medo do stress dele”, explicou.

“Quando eu cheguei lá, eu percebi que não era certo fazer aquilo por medo e falei que não queria mais. Mas ele não ouviu. Ele não disse nada. Ele só seguiu fazendo o que ele queria fazer. Quando ele acabou, ele saiu, foi abrir uma cerveja e eu fiquei a olhar para a cama cheia de sangue“, descreveu.

Tal como escreve a Nova Gente, foi este episódio que levou Anitta a mudar a sua forma de ser, apesar de, durante anos, se ter culpado pelo sucedido. “Sempre tive medo do que as pessoas iam falar. ‘Como ela pode ter sofrido isso e hoje ser tão sexual, ser tão aberta, fazer tanta coisa?’ Eu não sei. O que eu sei é que eu peguei isso que eu vivi e transformei numa coisa para me fazer sair por cima, sair melhor“, confidenciou.

Texto: Marisa Simões; Fotos: DR e Reprodução Instagram

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