Fabíola, a menina de 12 anos cujo coração foi arrancado pelas amigas

Fabíola foi convidada por duas das melhores amigas para ir ver um jogo de futebol. No entanto, o convite não passou de uma armadilha para um brutal homicídio.

Fabíola, a menina de 12 anos cujo coração foi arrancado pelas amigas

No dia 07 de junho de 2012, foi encontrado um corpo de uma criança sem coração e sem um dos dedos do pé. O cadáver era de Fabíola Santos Corrêa, de apenas 12 anos. A jovem morava com a mãe, Maria Aparecida Rosa dos Santos, e o padrasto, José Viana. Além de muito dedicada aos estudos, era descrita como sendo uma menina tranquila e com facilidade em fazer amigos. Em 26 de maio de 2012, saiu de casa com duas amigas para ir ver um jogo de futebol, que iria acontecer perto da zona onde moravam, em Belo Horizonte.

No entanto, no fim do encontro não regressou a casa. Horas depois, as amigas regressaram a casa e disseram que Fabíola se tinha perdido numa zona de mato. Os pais de Fabíola, as famílias das duas adolescentes e outros voluntários preocupados com o desaparecimento colocaram mãos à obra e deram início às buscas. Só duas semanas depois é que o corpo foi encontrado por um amigo da família, a menos de um quilómetro de casa, que estava a recolher lenha. A menina foi esfaqueada nas costas, a cabeça foi esmagada e o coração e um dedo do pé foram removidos.

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As amigas foram chamadas a prestar depoimento e confessaram tudo, disse o inspetor Enrique Solla. “Contaram todos os detalhes. Atraíram a Fabíola para a mata do Japonês com o pretexto de que iriam assistir a um jogo de futebol dos namorados”, começou por explicar. Os tais namorados seriam suspeitos de tráfico de droga. As homicidas tinham uma faca e uma barra de ferro que seria para “assustar” a vítima. Fabíola assustou-se com o que viu e começou a correr. Porém, uma das meninas apanhou-a e desferiu-lhe uma facada nas costas. Para garantir que não sobrevivia, a segunda rapariga agrediu-a múltiplas vezes com a barra de ferro na cabeça.

Fabíola estava viva quando lhe arrancaram o coração

Fabíola ainda respirava quando lhe arrancaram o coração e lhe cortaram um dos dedos. As partes do corpo foram entregues ao irmão de uma das adolescentes, sob o pretexto de que o dedo seria falso e o coração seria de porco. O jovem enterrou o coração e o dedo. No dia seguinte, contudo, as meninas desenterraram-nos e lançaram-nos ao Rio Paraopeba. Durante a perícia, a polícia encontrou apenas a barra de ferro e alguns dentes, pertencentes à Fabíola. A faca não foi encontrada.

A motivação para o brutal homicídio, segundo as duas, seria o receio de que Fabíola contasse ao namorado, que alegadamente seria de um grupo rival, as rotinas delas e do seu grupo. Todavia, tais alegações nunca foram confirmadas. A mãe da vítima nega que a filha tivesse namorado. As duas adolescentes foram detidas numa instituição para menores. Após serem libertadas, não mais se ouviu falar das homicidas. A família de Fabíola continua a sofrer com a morte de uma menina tão jovem, esforçada e amigável.

Foto: Reprodução Twitter Crimes Reais

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