Esquizofrenia safa adotado da IURD que matou mãe à facada

Lucas Paulo matou a mãe com dezenas de facadas e confessou o crime, mas vai escapar à prisão devido a uma doença mental.

Esquizofrenia safa adotado da IURD que matou mãe à facada

Lucas Paulo matou a mãe com dezenas de facadas e confessou o crime, mas vai escapar à prisão devido a uma doença mental. Uma perícia psiquiátrica determinou que o jovem de 23 anos sofre de “esquizofrenia paranoide potenciada pelo consumo de drogas” e que no momento do brutal homicídio estava sob “perturbação psicótica” e por isso foi declarado inimputável, escreve o Correio da Manhã.

Foi durante o dia de ontem, 11 de outubro, que decorreram as alegações finais do julgamento, no Tribunal de Almada. Tanto o Ministério Público como a defesa foram unânimes em pedir ao coletivo de juízes que o jovem seja alvo de uma medida de internamento compulsivo devido “à perigosidade para e si e para os outros” que ainda se mantém. Uma vez que neste tipo de casos prevalece o parecer médico, é certo que Lucas será condenado a passar os próximos anos numa unidade prisional com serviços clínicos especializados. O jovem, que chorou perante o coletivo de juízes, admitindo que já se tentou matar no Estabelecimento Prisional de Lisboa, onde se encontra na ala clínica, pediu para falar e disse que não se considera inimputável. A juíza contestou: “Não é isso que dizem os médicos”.

Vítima tentou fugir, mas sem sucesso

O homicida “desferiu vários golpes no pescoço, braços e mãos da mãe adotiva”, descreve o Ministério Público. Para tentar fugir das agressões e pedir ajuda, a mulher aproximou-se da janela, sendo seguida pelo arguido que aí lhe desferiu golpes nas costas. De acordo com o mesmo jornal, a vítima ainda conseguiu fugir novamente. No entanto, ao chegar à cozinha, o arguido tirou duas facas da gaveta, desferindo “diversos golpes no corpo da vítima”, dá conta a acusação.

De seguida, e para evitar que alguém entrasse na habitação, Lucas Paulo “trancou a porta e encostou móveis e eletrodomésticos”. Depois, “tomou banho, deixou as roupas que usava no quarto e saiu pela janela”. O corpo foi encontrado pelo ex-bispo, que estranhou a mulher não atender o telefone.

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