A equipa de enfermeiros do município de São José de Espinhadas ficou responsável por vacinar ao domicílio todos os idosos entre os 80 e os 89 anos que apresentassem comorbidades.

No total, a lista incluía 24 pessoas para vacinar. Esta idosa ficou para último por culpa do percurso difícil até à sua residência. Para além de ser necessário atravessar o rio, a profissional de saúde conta que precisou de ser transportada de moto.

“Não dava para atravessar de carro. Atravessei a pé e pedi a uma pessoa amiga da senhora para me apanhar de moto do outro lado do rio para eu poder vacinar a idosa”, explica em declarações ao g1.

«Honramos com excelência a profissão que escolhemos»

A enfermeira mostrou-se feliz por poder ajudar quem precisa, lembrando que neste caso a senhora não tinha condições físicas para fazer a travessia.

“Tive uma satisfação imensa em vacinar esta senhora do outro lado do rio. É trabalhar e prestar assistência médica da mesma forma que gostaríamos que nos fosse prestada”, prossegue.

Mayane expressou ainda a felicidade de ver o seu trabalho ser reconhecido, mas lembra que estar na linha da frente do combate à pandemia provoca medo e angústia.

“Fiquei muito feliz por ver o trabalho dos profissionais de saúde ser reconhecido. Fazemos parte da linha de frente e muitas vezes sentimos medos, angústias, mas honramos com excelência a profissão que amamos e escolhemos”, concluiu.

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