Salvatore Anello, o avô acusado de provocar a morte Chloe Wiegand, a criança de 18 meses que caiu da janela do 11.º andar de um navio de cruzeiro, declarou-se culpado. Em comunicado, o advogado da família explicou a mudança de posição em relação ao caso. A decisão «foi incrivelmente difícil». Tanto «para Sam como para a família». Mas porque o acordo de confissão «não inclui pena de prisão, nem admissão de fatos, decidiu seguir este caminho». No mesmo documento, o advogado refere que «a família continuará a lutar pelas mudanças na segurança do navios» de cruzeiro.

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«Foi decidido que o acordo judicial é do melhor interesse da família. Assim, podem encerrar este capítulo horrível e voltar ao seu foco: ao luto pela Chloe e à luta pela segurança dos passageiros de cruzeiros, consciencializando-os sobre a necessidade de todas as companhias aderirem à prevenção de quedas para proteger as crianças das janelas.»

Janela do navio de cruzeiro estaria aberta sem sinalização

Chloe Wiegand, de 18 meses, morreu ao cair do 11.º andar de um navio da empresa de cruzeiros Royal Caribbean, em Porto Rico. Segundo o advogado da família, o acidente aconteceu porque uma janela estava aberta sem sinalização de perigo numa zona de recreação infantil. A tragédia teve lugar em julho de 2019, quando Chloe Wiegand escorregou dos braços do avô, Salvatore Anello, e caiu da janela do cruzeiro Freedom of the Seas.

O canal de televisão porto-riquenho La Comay teve acesso aos vídeos das câmaras de segurança no momento do acidente. Um mostra Salvatore Anello, o avô da criança, a levantar Chloe em direção a uma janela, pensando que estava fechada. A menor caiu diretamente do 11.º andar do navio em direção ao deck. O acidente deu-se no porto de San Juan, em Porto Rico. Um segundo vídeo mostra o mesmo momento, mas com uma visão lateral, com o avô a ver a neta a cair da janela.

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