Covid-19: Missas com fiéis retomadas segunda-feira, procissões e visitas pascais são de evitar

A Conferência Episcopal Portuguesa anunciou hoje que as missas com presença de fiéis vão ser retomadas na segunda-feira, dia 15, sendo de evitar procissões ou visitas pascais.

Covid-19: Missas com fiéis retomadas segunda-feira, procissões e visitas pascais são de evitar

A Conferência Episcopal Portuguesa anunciou hoje que as missas com presença de fiéis vão ser retomadas na segunda-feira, dia 15, sendo de evitar procissões ou visitas pascais.

“O Conselho Permanente refletiu sobre a situação atual da pandemia e decidiu que as celebrações da eucaristia com a presença da assembleia sejam retomadas a partir do dia 15 de março, observando as orientações da Conferência Episcopal Portuguesa de 08 de maio de 2020, em consonância com as normas das autoridades de saúde”, lê-se num comunicado.

O mesmo documento, divulgado após uma reunião do Conselho Permanente da CEP que decorreu ‘online’, adianta que, quanto à celebração de outros sacramentos, é de observar “as normas de segurança e de saúde referidas nas mesmas orientações”.

“Nesta fase evitar-se-ão procissões e outras expressões da piedade popular, como as ‘visitas pascais’ e a ‘saída simbólica’ de cruzes, de modo a evitar riscos para a saúde pública”, refere o comunicado, acrescentando que a Assembleia Plenária dos bispos católicos portugueses, entre 12 e 15 de abril, “reavaliará estas orientações, tendo em conta a situação de pandemia no país”.

As missas, bem como catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, estão suspensas desde 23 de janeiro em Portugal Continental, devido à pandemia de covid-19.

Quanto às celebrações da Semana Santa, e na sequência da nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, os bispos apresentam algumas orientações.

Para o Domingo de Ramos é de evitar os ajuntamentos dos fiéis e “de nenhum modo seja permitido a entrega ou a troca de ramos”.

Já na missa crismal, celebrada na manhã de Quinta-feira Santa ou, segundo o costume de algumas dioceses, na quarta-feira de tarde, “se não for possível ‘uma representação significativa de pastores, ministros e fiéis'”, o bispo diocesano deve avaliar a possibilidade de a transferir para outro dia, “de preferência dentro do tempo pascal”.

Para a Quinta-feira Santa, na missa vespertina da Ceia do Senhor, a CEP pede para se omitir o lava-pés e, no dia seguinte, o bispo deve introduzir “na oração universal uma intenção ‘pelos doentes, pelos defuntos e pelos doridos que sofreram alguma perda'”. O ato de adoração da Cruz mediante o beijo é limitado ao presidente da celebração,

Por fim, a vigília pascal “poderá ser celebrada em todas as suas partes como previsto pelo rito”.

As orientações da CEP, de 08 de maio do ano passado, para o retomar das celebrações e cultos comunitários, incluem distanciamento social de quatro metros quadrados, obrigatoriedade de desinfeção de mãos à entrada, lugares marcados, máscaras para todos e sem os cumprimentos do “gesto da paz” entre fiéis.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.621.295 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.635 pessoas dos 812.575 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Hoje, o parlamento autorizou a renovação do estado de emergência até 31 de março, para permitir medidas de contenção da covid-19.

 

 

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