Covid-19: Apenas 5 concelhos estão abaixo do nível máximo de incidência

Apenas Calheta, Corvo, Santa Cruz da Graciosa, Velas e Mourão estão abaixo do nível máximo de incidência de infeções pelo SARS-CoV-2, menos três do que na última semana, indica a DGS.

Covid-19: Apenas 5 concelhos estão abaixo do nível máximo de incidência

Apenas cinco dos 308 concelhos de Portugal estão abaixo do nível máximo de incidência de infeções pelo coronavírus SARS-CoV-2, menos três do que na última semana, indica o boletim de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS). Segundo os dados da DGS, Calheta, Corvo, Santa Cruz da Graciosa, Velas – todos nos Açores – e Mourão são os únicos concelhos que registam uma incidência cumulativa a 14 dias inferior a 960 casos por 100 mil habitantes, o patamar mais alto dos sete definidos pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças para este indicador.

Em relação ao relatório da última sexta-feira, os concelhos de Avis, Alvito, Góis e Gavião passaram para o nível máximo de incidência, enquanto Mourão baixou para o segundo nível entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias. Todos os restantes 303 concelhos estão no nível máximo, destacando-se os concelhos de Câmara de Lobos (incidência de 11.918), Funchal (10.205) Cabeceiras de Basto (9.635). Em sentido contrário, com a incidência cumulativa mais baixa do país, está esta semana o Corvo, com 426 casos por 100 mil habitantes a 14 dias, situando-se no terceiro dos sete níveis de risco.

A covid-19 provocou pelo menos 5,57 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse. Em Portugal, desde março de 2020 morreram 19.496 pessoas e foram contabilizados 2.118.125 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde. A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China. Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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