Um menino de 13 anos foi interrogado por investigadores da polícia de Nova Iorque após o corpo da mãe ter sido encontrado desmembrado numa mochila no bairro do Queens. De acordo com o site norte-americano Radar Online, não foram encontradas quaisquer evidências que liguem o jovem ao crime pelo que foi libertado e, neste momento, encontra-se sob os cuidados do pai. O homicídio de Orsolya Gaal continua por resolver. A mochila com o corpo desmembrado da mulher de 51 anos foi encontrado na manhã do último sábado, 16 de abril, numa zona florestal, perto do local onde morava com o marido e o filho. O rasto de sangue suger que foi morta e desmembrada em casa.

“O [meu filho] Leo está seguro, graças a Deus ele está seguro”, disse Howard Klein, viúvo de Orsolya, em declarações à imprensa. “Estamos realmente preocupados em relação à nossa segurança. As nossas vidas estão em risco”. “Há informações muito contraditórias, mas há câmeras na região”, disse uma pessoa próxima à família em conversa com o mesmo site. “Eles vão descobrir o que aconteceu, se foi um adulto ou uma criança”.

«Parecia um manequim»

O corpo de Orsolya foi encontrado por um vizinho que passeava com os cães. Explicou que inicialmente pensava ter encontrado um manequim desmontado, mas ficou em choque quando percebeu que se tratava de um cadáver. “Pensei ‘meu Deus’ e liguei para a polícia. Disse que tinha encontrado um corpo numa mochila. Parecia um manequim. Não parecia de verdade. Era como um boneco de testes de batida de carro. Achei que era algum equipamento e nada mais”, acrescentou.

Novas informações apontam para amante

De acordo com o marido, e citado pelo New York Post, este teria recebido uma mensagem que indicava que a mulher estava em perigo e que a restante família seria visada em seguida. Numa nova pista a ser investigada pelas autoridades, a polícia estará de olho num homem com quem a vítima manteve uma relação extraconjugal, entretanto já terminada. O homem conhecia bem a casa onde esta vivia e teria até acesso ao local onde era guardada uma chave suplente da casa.

A polícia acredita que o suspeito seria próximo da família já que a residência onde a mulher foi morta não apresentava sinais de arrombamento. A mulher, esfaqueada cerca de 60 vezes à entrada de casa, num crime que a polícia considera não ter sido premeditado. “[O suspeito] deixou um rasto de sangue ao longo de cinco quarteirões”, recorda a polícia, referindo-se ao facto de a mala, com o corpo, ter sido arrastada durante uma longo percurso. “Quando planeias matar alguém, tentas fazê-lo de forma mais limpa”, salientam. As autoridades explicaram que querem falar com vários homens com quem a vítima teria estado a trocar mensagens antes de morrer.

Fotos: Reprodução redes sociais

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