Corpo de adolescente aparece 9 anos depois ao lado de outro cadáver

Kara Kopetsky tinha 17 anos quando desapareceu, em 2007, no estado do Missouri. Os dias passaram a semanas, as semanas a meses e os meses a (vários) anos.

Kara Kopetsky tinha 17 anos quando desapareceu, em 2007, no estado do Missouri. Os dias passaram a semanas, as semanas a meses e os meses a (vários) anos. Em 2016, quase uma década depois do desaparecimento, o corpo da adolescente foi encontrado junto ao de uma outra mulher, assassinada pelo ex-namorado de ambas.

Kylr Yust, na altura com 18 anos, era – ao contrário da descontraída e amigável Kara – intenso e com um temperamento forte. Os dois namoraram durante nove meses, mas acabaram por se separar em abril de 2007 e, a partir daí, as coisas começaram a ficar feias. A jovem começou a ser perseguida e chegou mesmo a ser ameaçada pelo ex-namorado. Um dos episódios – que motivou queixa na polícia – Kara tinha acabado de sair do trabalho quando Yust a obrigou a entrar num carro.

Kara pediu uma ordem de afastamento e Yust foi notificado a 1 de maio acerca desta restrição de se aproximar da ex-companheira. Três dias depois a jovem saiu da Escola Secundária de Belton e nunca mais voltou a ser vista. Apesar de os registos telefónicos mostrarem que os dois falaram pouco antes da rapariga sair da escola, o jovem negou estar envolvido no desaparecimento, não havendo assim indícios suficientemente evidentes para avançar com a detenção.

Tal como dá conta o The Sun, ao longo dos anos, foram várias as namoradas de Yust que o denunciaram às autoridades por ser “ciumento, errático e violento”. Houve até relatos de ameaças e tentativa de estrangulamento, situação que o colocou em liberdade condicional. Até que, em setembro de 2016, Jessica Runions, de 21 anos, desapareceu logo após ter saído de uma festa com um homem. O carro da jovem foi encontrado carbonizado.

Grupo que apanhava cogumelos encontrou crânio

Quando as autoridades começaram a investigar o caso e descobriram que o homem que tinha saído com Jessica antes desta desaparecer era Yust, fez-se um ‘clique’. O suspeito, que tinha marcas de queimaduras no corpo, acabou detido após o meio-irmão ter revelado que Yust lhe tinha pedido para queimar o veículo. Ainda assim, não havia provas de que Jessica estivesse ferida ou – no pior dos cenários – morta. Só sete meses depois, quando um grupo que apanhava cogumelos encontrou um crânio humano, é que as autoridades conseguiram concluir não apenas as causas da morte de Jessica como também de Kara.

Primeiro, foram encontrados os restos mortais de Jessica e só depois os da adolescente morta quase uma década antes. Apesar de sempre se ter declarado inocente e nunca ter demonstrado qualquer tipo de remorsos, o tribunal considerou-o culpado das duas mortes. Yust, de 32 anos, foi condenado a um máximo de 45 anos de prisão.

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