Condenado a perpétua declarado morto é reanimado, diz que já cumpriu a pena e quer ser libertado

Detido sofreu paragem cardíaca e foi ‘ressuscitado’ na cadeia. Exige ser libertado, mas a juíza que analisou o caso manteve a pena. Nos EUA, o debate está aceso.

Benjamin Schreiber, condenado a cumprir prisão perpétua, assegura que morreu momentaneamente e, por isso, já cumpriu a pena. Segundo o jornal Washington Post – e enquanto a comunicação social debate o tema –, o homem exigiu levar a decisão a um tribunal norte-americano. A juíza Amanda Potterfield negou no entanto o pedido de libertação. Perante a Lei, «uma morte momentânea não configura o cumprimento de pena». Segundo o Tribunal de Apelações de Iowa, o detido, de 66 anos, permanecerá na prisão «até morrer definitivamente». «Schreiber está vivo e irá cumprir a pena que lhe foi aplicada. Este pedido é ridículo», afirmou Amanda Potterfield.

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Condenado aos 43 anos, garante que, como morreu, já cumpriu pena perpétua

Benjamin Schreiber foi detido  e condenado em 1996, acusado da morte de John Dale Terry, um homem de 39 anos, cujo corpo foi encontrado no quintal do homicida, que tinha 43 anos à data do crime. O homicídio foi planeado com a namorada da vítima. Benjamin Schreiber confessou o crime e foi sentenciado a prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional. Em março, teve septicémia e paragem cardíaca. Em abril, pediu a libertação, afirmando estar detido ilegalmente visto ter morrido, ainda que apenas alguns minutos. «A sentença era para cumprir até à minha morte e eu morri. Estou preso ilegalmente», conclui.

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