Tuberculose poderá ter antibiótico novo a partir do veneno de escorpião

Componentes são capazes de combater estirpes resistentes da tuberculose e a bactéria «Staphylococcus aureus».

Tuberculose poderá ter antibiótico novo a partir do veneno de escorpião

Cientistas descobriram no veneno de escorpião antibióticos contra a tuberculose e a pneumonia. O anúncio foi feito esta segunda-feira, 17 de junho, pela universidade mexicana que conduziu a investigação. Peritos do Instituto de Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México isolaram, produziram e patentearam dois compostos químicos, presentes naturalmente no veneno do escorpião. estes compostos são capazes de combater estirpes resistentes da tuberculose e a bactéria Staphylococcus aureus, que pode causar infeções graves como pneumonia e septicemia.

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Além da tuberculose, as substâncias travam o crescimento e células cancerígenas

Além disso, sustentam os especialistas, as substâncias identificadas no veneno são eficazes para travar o crescimento de células cancerígenas. Além do mais, não provocam lesões nas células normais do tecido pulmonar. Uma vez que a quantidade de compostos químicos que se pode obter dos escorpiões vivos é muito pequena, da ordem dos microgramas, foi necessário obtê-los de forma sintética, indicou um dos cientistas, Lourival Domingos Possani Postay, citado pela agência noticiosa espanhola Efe. «O trabalho em laboratório, com modelos biológicos, já está feito e funciona. Agora, são precisos ensaios clínicos em humanos e uma farmacêutica que tenha interesse em fazer chegar este produto às pessoas», afirmou.

Nova esperança descoberta por cientistas mexicanos e norte-americanos

Um dos compostos, de cor vermelha, é eficaz contra a bactéria Staphylococcus aureus e o outro, de cor azul, contra a bactéria da tuberculose, a Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Para sintetizarem as substâncias químicas, os cientistas da universidade mexicana contaram com o apoio de investigadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, que determinaram a estrutura molecular dos antibióticos mediante espetroscopia de massa e estudos de ressonância magnética nuclear.

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