Cerca de 97% de mulheres jovens no Reino Unido foram vítimas de assédio sexual

Cerca de 97% das mulheres jovens no Reino Unido afirmam ter sido vítimas de assédio sexual, de acordo com uma investigação da organização ONU Mulheres no Reino Unido que foi hoje divulgada.

Cerca de 97% de mulheres jovens no Reino Unido foram vítimas de assédio sexual

Cerca de 97% das mulheres jovens no Reino Unido afirmam ter sido vítimas de assédio sexual, de acordo com uma investigação da organização ONU Mulheres no Reino Unido que foi hoje divulgada.

Os dados da investigação mostram que a quantidade de mulheres que sofreu assédio sexual em lugares públicos chega a 97% no caso das jovens entre 18 e 24 anos e 80% em relação às mulheres de todas as idades.

A investigação – realizada pela empresa YouGov para a ONU – também expôs uma “falta de confiança nas autoridades britânicas” quando se trata de lidar com “habilidade” perante o assédio sexual, que acontece “a cada 10 minutos” em algum lugar no mundo, segundo o jornal “The Guardian”.

Por esse motivo, muitas mulheres não relataram os incidentes e outras admitiram que, se o fizessem, nada teria mudado.

Entre esses casos estavam mulheres que foram “apalpadas, seguidas e forçadas a ter relações sexuais”, de acordo com a investigação – feita entre mil mulheres – encomendada pela ONU Mulheres no Reino Unido.

“Não é suficiente para nós continuarmos a dizer que este é um problema difícil de resolver, precisa ser resolvido agora”, disse Claire Barnett, diretora-executiva da ONU Mulheres no Reino Unido, admitindo que o país precisa trabalhar mais contra a “violência de género doméstica”, especialmente para mulheres e grupos marginalizados.

Além disso, Barnett acrescentou que as jovens “modificam o seu comportamento” para evitar serem assediadas e as mulheres mais velhas temem pela sua segurança “se saírem de casa no escuro”.

Com os casos recolhidos, a ONU Mulheres no Reino Unido — que faz parte da ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a igualdade de género e empoderamento das mulheres – enviou uma “carta aberta aos líderes” dentro do seu projeto “Espaços Seguros Agora”, com o objetivo de resolver o problema.

 

 

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