Está sempre a correr para a casa de banho? Pode ter um problema de saúde

A vontade constante de urinar parece inofensiva, mas pode condicionar por completo o estilo de vida de um indivíduo. Conheça o problema que pode estar na origem.

Está sempre a correr para a casa de banho? Pode ter um problema de saúde

As idas frequentes à casa de banho podem indicar que sofre de bexiga imperativa – um dos problemas de saúde mais comuns. A bexiga imperativa não corresponde a uma doença, mas a um conjunto de sintomas: necessidade urgente de urinar, com ou sem incontinência, habitualmente acompanhada de frequência e de aumento no número de micções noturnas, na ausência de infeção ou outra doença que possa explicar os sintomas.

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Este problema afeta de modo significativo a qualidade de vida, aumentando o risco de depressão e uma redução na qualidade de sono. Medo, vergonha e culpa, são alguns dos efeitos psicológicos frequentes. Em Portugal, estima-se a presença de bexiga hiperativa seja ligeiramente superior em homens do que em mulheres, indica a página oficial da Cuf.

O que causa bexiga hiperativa?

A bexiga hiperativa surge devido a um «distúrbio neuromuscular, no qual o músculo da parede da bexiga se contrai inapropriadamente durante o seu enchimento, comprometendo a fase de armazenamento». São enviados sinais para o sistema nervoso quando a bexiga está cheia, que desencadeiam vontade de urinar. Quando existe bexiga hiperativa, os sinais são enviados mesmo quando esta está vazia.

Traumatismo com lesão medular, AVC, esclerose múltipla, demência, Doença de Parkinson, Diabetes, insuficiência cardíaca, insuficiência venosa periférica, medicamentos (diuréticos, betanecol), mudanças posturais, o tossir e o andar, estão entre as várias causas que podem originar o problema.

Como tratar

O tratamento vai depender da gravidade dos sintomas e de quanto estes afetam o estilo de vida do doente. Poderá passar por farmacológico, comportamental ou cirúrgico, sendo que uma combinação dos dois primeiros é eficaz na maioria dos doentes.

«Outras opções são tratamentos neuromoduladores, nos quais se utilizam estímulos eléctricos sobre os nervos para modificar o seu funcionamento e a toxina botulínica, administrada na bexiga de modo a reduzir a sua frequência de contracção», indica a mesma página.

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