Bruno Lage espera «jogo muito difícil» frente ao Moreirense

Benfica joga contra o Moreirense este sábado, 21 de setembro, no estádio do Moreira de Cónegos.

Bruno Lage espera «jogo muito difícil» frente ao Moreirense

O treinador do Benfica, Bruno Lage, saiu esta sexta-feira, 20 de setembro, em defesa das escolhas feitas na derrota (2-1) frente ao Leipzig na estreia na Liga dos Campeões de futebol e salientou que a aposta tem de passar pelos jovens.

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Na conferência de imprensa de antevisão à visita ao Moreirense, no sábado, para a sexta jornada da I Liga, o desaire caseiro de terça-feira diante dos alemães (2-1) «monopolizou» o discurso do técnico, que respondeu às críticas com a reafirmação das explicações dadas anteriormente.

Lage espera «jogo muito difícil» frente ao Moreirense

O  jogo com o Moreirense teve espaço para uma curta análise do técnico das águias, marcada pelos elogios ao emblema de Moreira de Cónegos e pela exigência de uma resposta positiva da equipa após o desaire europeu a meio da semana. «Espero um jogo muito difícil, em particular por ser fora de portas. É um campo mais pequeno do que o habitual e uma equipa com um registo interessante em casa, com vitórias e sem golos sofridos. Jogam normalmente em 4-3-3, e nós, como habitualmente, temos de estar ao nosso melhor nível», concluiu.

O jogo entre o Moreirense, nono classificado, com sete pontos, e o Benfica, segundo, com 12, está marcado para sábado, às 20:30, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas.

Bruno Lage recusa ter «um plano A ou um plano B»

Relativamente às críticas face ao jogo das águias frente à equipa alemã, Bruno Lage explica: «Não faço gestão. Aquilo que eu faço é: em função da nossa forma de jogar e o momento de cada jogador colocar os melhores em campo para cada momento. É verdade que fomos usando a mesma equipa algumas semanas, mas a partir do momento que temos jogos de três em três dias tenho de escolher», começou por afirmar o treinador dos encarnados.

Renovando as razões para as apostas em Tomás Tavares, Cervi ou Jota na primeira jornada do Grupo G da ‘Champions’, Bruno Lage recusou ter «um plano A ou um plano B», apontando as escolhas para «o momento». Em paralelo, garantiu acreditar na ambição de uma campanha europeia à altura da história do Benfica sem deixar de utilizar os produtos da formação.

«Este é o projeto que queremos. Hoje o Florentino é uma ausência na equipa. Se queremos contratar um jogador do valor dos atletas que temos aqui custam 60 milhões de euros. Onde é que vamos encontrar um atleta para substituir André Almeida? E Pizzi? Jardel? Samaris? O Seixal não serve para atacar a Liga dos Campeões? Acho que não fizemos uma exibição que envergonhasse os benfiquistas», frisou.

Na mesma linha de raciocínio, o treinador do clube da Luz lembrou ainda que muitos dos jovens atualmente no plantel foram a «duas finais da UEFA Youth League» e que aqueles que dizem ser «impossível» fazer uma boa campanha na Europa «são os mesmos» que já diziam ser impossível conseguir ser campeão nacional com base na formação.

«Com o tempo vamos lá chegar»

«Acredito muito no projeto. Com o tempo vamos lá chegar. Há o projeto do clube e há o acreditar muito nestes jovens. Não me tirem esta vontade de acreditar, porque acreditei o ano passado que íamos ser campeões nacionais e conseguimos», salientou.

Em foco esteve igualmente o gesto do avançado Haris Seferovic depois de apontar o único golo encarnado diante do Leipzig, no qual colocou o dedo em frente à boca, como se estivesse a ‘calar’ os adeptos. Bruno Lage – que assumiu não ter falado com o jogador sobre o episódio – vincou que Seferovic «tem de entender», mas desvalorizou a situação.

«Seferovic é um individuo muito tranquilo, que gosta muito do Benfica e, por isso, acabou por renovar. É o homem da frente que mais trabalha coletivamente para a equipa e acho que o gesto nem é tanto para os adeptos. É quase como dizer que foi o empregado do mês no McDonalds e no dia seguinte deixa queimar as batatas e leva uma dura do chefe. É este o equilíbrio», sintetizou o treinador, acrescentando não o ter visto «ansioso» pelo jejum de golos.

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