Benfica reitera confiança em Paulo Gonçalves e disponibilidade para colaborar com justiça

A SAD do Benfica reiterou “total disponibilidade” para colaborar com as autoridades judiciais sobre o processo ‘e-toupeira’, no qual é arguido o assessor jurídico ‘encarnado’ Paulo Gonçalves, em quem reassume confiança.

Benfica reitera confiança em Paulo Gonçalves e disponibilidade para colaborar com justiça

A SAD do Benfica reiterou hoje “total disponibilidade” para colaborar com as autoridades judiciais sobre o processo ‘e-toupeira’, no qual é arguido o assessor jurídico ‘encarnado’ Paulo Gonçalves, em quem reassume confiança.

“A Sport Lisboa e Benfica SAD reitera a sua total disponibilidade para colaborar de uma forma empenhada com as autoridades judiciais para o cabal esclarecimento deste processo, que desde ontem [terça-feira] foi tornado oficialmente público, e reafirma a sua convicção e confiança de que o Dr. Paulo Gonçalves poderá no decurso do processo demonstrar a licitude de todos os seus procedimentos e condutas”, lê-se no comunicado do Benfica.

Na terça-feira, a Polícia Judiciária (PJ) deteve Paulo Gonçalves e o funcionário do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça José Silva, por suspeitas de violação do segredo de justiça, corrupção, um crime informático de acesso ilegal e um de favorecimento pessoal, depois de ter realizado 30 buscas nas áreas de Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa, que levaram à apreensão de relevantes elementos probatórios.

A investigação, iniciada há quase meio ano pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, averigua “o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários”.

Após a detenção de Paulo Gonçalves, o Benfica assumiu a confiança de que o seu assessor jurídico vai “provar a legalidade dos seus procedimentos”.

Após o primeiro interrogatório judicial, Paulo Gonçalves, que está indiciado por corrupção ativa e quatro crimes de violação do segredo de justiça, estes em coautoria com o técnico informático José Silva, ficou hoje proibido de contactar com os outros arguidos do processo, de acordo com o despacho da juíza Cláudia Pina.

José Silva, que ficou em prisão preventiva, está indiciado de um crime de corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla informática, falsidade informática, nove crimes de acesso ilegítimo e mais quatro crimes de violação de segredo de justiça, estes em coautoria com Paulo Gonçalves.

O interrogatório dos dois arguidos detidos começou esta tarde no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa e terminou por volta das 22:30.

 

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