Atualização: Pais do bebé internado com sinais de maus-tratos detidos pelas autoridades

As autoridades espanholas estão a investigar o caso de um bebé de um mês que deu entrada no hospital Joan XXIII de Tarragona com sinais de maus-tratos.

Atualização: Pais do bebé internado com sinais de maus-tratos detidos pelas autoridades

Um bebé de um mês deu entrada esta quarta-feira, 13 de fevereiro, no hospital Joan XXIII de Tarragona, Espanha, com sinais de maus-tratos. Os exames realizados revelam que a criança tem uma lesão alegadamente gerada pelos maus-tratos a que foi sujeita, segundo avança a ACN.

O hospital participou o caso às autoridades espanholas. O bebé mantém-se na unidade hospitalar, internado e em estado grave.

A família do menor desmente as acusações de maus-tratos e refere que se dirigiram ao hospital devido a fungos que o bebé tinha na boca e que causaram os hematomas que apresentava na pele.

As mesmas fontes indicam ainda que a reação cutânea ocorreu quando a família já estava no hospital.

O sistema institucional da Catalunha retirou, esta quinta-feira, 14 de fevereiro, a custódia do bebé aos pais. A Direção Geral de Atenção à Infância e Adolescência (DGAIA) ficaram com a tutela do menor. Os progenitores, um casal de 21 e 22 anos, de nacionalidade espanhola, foram detidos pelas autoridades.

A polícia está a investigar o caso e foi efetuado um primeiro registo ao domicilio familiar.

Maus-tratos a bebés | Portuguesa presa por abanar bebé até à morte

Portuguesa, natural de Paços de Ferreira, foi condenada a sete anos de prisão pelo Tribunal de Toulouse por ter abanado bebé até à morte.

Leonardo tinha apenas dois anos e era sobrinho do companheiro da arguida. A criança fora adotada pelo tio, depois de o pai o ter entregado a uma instituição, e foi levada para França.

O crime ocorreu no dia 1 de abril de 2016, meio ano depois de o bebé estar a viver com o casal. Maria do Céu Guimarães abanou Leonardo durante o banho até à morte. A suspeita, na altura com 24 anos, chamou os socorros, mas a criança morreu menos de 24 horas depois, no hospital.

A defesa de Maria do Céu afirma que o facto de a própria ter alertado os serviços de socorro indica que nunca fora sua intenção matar a criança. No entanto, os hematomas no corpo do bebé e as mazelas que apresentava indiciam que tenha sido abanado de forma violenta.

A emigrante teve acompanhamento psiquiátrico durante a detenção. Acabou condenada por «violência conduzindo à morte sem intenção de causá-la». O Ministério Público pedia 12 anos, mas a arguida acabou por ser condenada a sete anos de prisão.

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