Assassino do taxista Marcelo Pinto morto à paulada por populares

A esposa do assassino do taxista estaria junto dele no assalto e no linchamento, mas escondeu-se para não ser morta também.

O taxista Marcelo da Costa Pinto, de 39 anos, foi assassinado domingo, 9 de setembro, vítima de assalto e assassinato. O caso deu-se em Rondonópolis, a 210 km de Cuiabá, no Brasil. Pouco depois, o assassino do taxista foi encontrado por um grupo de pessoas, no qual estariam vários taxistas, e foi morto à paulada.

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A Polícia Militar (PM) foi chamada, inicialmente com a informação de que um veículo teria sido abandonado e dele saíram uma mulher de cabelo vermelho e um homem moreno, magro e de camisa preta. De acordo com a denúncia, ambos estavam a pé e fugiam em direção ao Bairro Grande Conquista. Uma equipe da PM deslocou-se até ao local indicado e encontrou o veículo, um táxi. No interior da viatura, estava um amarrado e esfaqueado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e declarou o óbito do taxista Marcelo Pinto.

O carro foi isolado e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada. Ao mesmo tempo, a Polícia Militar realizou buscas pela região, na tentativa de encontrar o casal suspeito. Após algum tempo, os polícias receberam a denúncia de que populares e taxistas tinham encontrado os suspeitos numa casa. Quando a PM encontrou o local, havia cerca de 100 pessoas a cercarem a casa.

Assassino do taxista foi linchado por multidão dentro da própria casa

Segundo o auto de ocorrência, as pessoas terão invadido a casa e, após alguns minutos, com a chegada de mais viaturas da Polícia, saíram. Os agentes encontraram o suspeito de ter matado o taxista, Pedro Henrique Costa do Nascimento, de 18 anos, em estado grave.

Uma equipa de socorro médico chegou a chamada, mas o jovem já estava morto. Na habitação, os polícias encontraram a mulher do rapaz, também de 18 anos, que estaria com ele no momento do crime. A jovem adulta contou que o marido teria pedido o táxi quando ela estava a tomar banho e que ambos iriam à casa da mãe dela, no Bairro Grande Conquista, para que, na manhã desta segunda-feira, 10 de setembro, realizasse uma consulta médica.

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Porém, segundo a mulher, no caminho, Pedro Henrique pediu ao taxista para parar o carro e anunciou o assalto, aos gritos. «Perdeu, perdeu», enquanto o enforcava. A rapariga afirmou ainda que, quando percebeu o que o marido estava a fazer, pediu-lhe que parasse. E, como ele não parava, abriu a porta do carro e saiu a correr de volta para casa, não sabendo o que mais teria acontecido.

Pouco depois, Pedro Henrique terá chegado à residência e, a seguir, várias pessoas, inclusive taxistas, cercaram-lhes a casa. A mulher do assassino do taxista relatou que, no momento do linchamento, estava escondida num quarto da casa. Contou que possuía drogas em casa, que entregou aos agentes. A jovem adulta foi entregue à esquadra local sem qualquer lesão no corpo. O caso foi registado como «roubo seguido de morte».

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