Pediu asilo aos EUA, mas foi recusado. Uma semana depois é assassinado

Jovem pediu asilo aos EUA para fugir das ameaças de morte que recebia nas Honduras. Pedido é recusado, e Nelson morre com um tiro na cabeça.

Pediu asilo aos EUA, mas foi recusado. Uma semana depois é assassinado

Nelson Espinal, de 28 anos, fugiu para os Estados Unidos na esperança de uma vida melhor, longe das ameaças de morte que o perseguiam nas Honduras, de onde é natural. Partiu na primeira caravana de migrantes do país. O jovem pediu asilo aos Estados Unidos, mas este foi-lhe negado.

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Nelson foi deportado para a sua nativa Tegucigalpa, a capital das Honduras. Uma semana depois, morre com um tiro na cabeça, à porta de casa.

«Diz à mãe para não se preocupar, vou pedir asilo. Temos que rezar a Deus para que me seja dado. Eu disse-lhes que não posso voltar para as Honduras porque se voltar eles matam-me», disse Nelson à sua irmã, Patrícia, citada pelo ‘Guardian’, no dia em que partiu.

Nelson Espinal vivia com os pais, as quatro irmãs e uma criança no bairro José Ángel Ulloa. Esta é uma área controlada pelo famoso gangue MS-13, que ameaça e força os residentes, principalmente os mais jovens, a trabalhar para o grupo, num ambiente de violência.

Pedidos de asilo tornam-se inviáveis

Recorde que em julho do ano passado, Jeff Sessions, o procurador-geral dos Estados Unidos, negou um pedido a uma mulher de El Salvador, violada e agredida pelo ex-marido. A partir daí, tornou-se praticamente inviável os pedidos de asilo.

Jeff Sessions defendeu ainda que estes servem apenas para situações de perseguição por parte do governo do país de origem.

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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais

 

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