O último adeus à adolescente que se suicidou após o pai ser deportado por Trump

Uma jovem adolescente de 13 anos decidiu por termo à vida por não aguentar a dor de viver sem o pai, emigrante ilegal deportado dos EUA.

Heidi Nayeli, de 13 anos, foi ontem a sepultar no Texas, Estados Unidos da América. A adolescente suicidou-se no dia seguinte ao da detenção do pai, natural das Honduras. «Não há palavras para descrever o que estou a sentir. Falta-me o ar. Nunca mais viverei em paz sem a minha menina», afirmou Manuel Gámez Nayeli, pai da menor. Heidi Nayeli era filha única e vivia com a mãe nos EUA. Ambas esperaram ansiosamente o dia em que o pai se juntaria a elas de forma definitiva. Contudo, Manuel Gámez Nayeli foi deportado três vezes, provocando momentos de ansiedade na família. A menina tinha escrito várias cartas ao presidente Donald Trump, pedindo, por favor, que este deixasse o seu pai viver na América.

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O sonho da adolescente era «ter o pai e a mãe juntos»

«O seu sonho de vida era ter o pai e a mãe juntos. Foi ficando cada vez mais triste com a situação e, desta vez, não aguentou mais», contou uma prima da jovem. Heidi Nayeli tomou uma dose elevada de comprimidos, mas não teve morte imediata. Ficou em morte cerebral até à chegada do pai, que se quis despedir dela. Foi após a chegada do progenitor que os médicos desligaram as máquinas de suporte de vida. Os órgãos da menor foram todos doados. Manuel Gámez Nayeli regressou ao centro de detenção do Texas e o advogado está a tentar conseguir asilo político, pois acredita que o homem corre risco de vida nas Honduras por questões políticas.

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