Ucrânia: Zelensky acusa Moscovo de recorrer ao “terror nuclear”

O Presidente da Ucrânia acusou Moscovo de recorrer ao “terror nuclear” e de “querer repetir” a catástrofe de Chernobyl, com o bombardeamento de uma central nuclear

Ucrânia: Zelensky acusa Moscovo de recorrer ao

O Presidente da Ucrânia acusou hoje Moscovo de recorrer ao “terror nuclear“. E de “querer repetir” a catástrofe de Chernobyl, com o bombardeamento de uma central nuclear no centro do país. “Alertamos todo o mundo para o facto de que nenhum outro país além da Rússia alguma vez disparou contra centrais nucleares. Esta é a primeira vez na nossa história, a primeira vez na história da Humanidade. Este Estado terrorista recorreu agora ao terror nuclear”, afirmou Volodymyr Zelensky, num vídeo difundido pela presidência ucraniana.

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Bombardeamentos russos levaram à deflagração de um incêndio nas instalações da maior central nuclear da Europa, em Zaporizhzhia. As autoridades ucranianas já garantiram que os reatores não foram afetados. A central de Chernobyl, local do pior desastre nuclear da história, em 1986, entretanto desativada, mas com um depósito de detritos nucleares, caiu nas mãos das tropas russas na semana passada.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia. Com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças. Segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países. O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho. Afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender. E garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário. O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional. A União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia. E o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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