Ucrânia: Negociações russo-ucraniana retomadas terça-feira

A quarta sessão de negociações entre a Ucrânia e a Rússia será retomada na terça-feira, após uma “pausa técnica” hoje, indicou um negociador de Kiev.

Ucrânia: Negociações russo-ucraniana retomadas terça-feira

A quarta sessão de negociações entre a Ucrânia e a Rússia será retomada na terça-feira, após uma “pausa técnica” hoje, indicou um negociador de Kiev. “Estamos a fazer uma pausa técnica nas negociações até amanhã [terça-feira]” para permitir “trabalho adicional dos subgrupos de trabalho e a clarificação” de alguns termos, declarou Mykhaïlo Podoliak, negociador e conselheiro do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na rede social Twitter.

Esta quarta sessão das negociações, classificadas como “difíceis” por Zelensky, tinha começado hoje de manhã por videoconferência.

As três sessões anteriores realizaram-se na fronteira da Ucrânia com a Bielorrússia e da Polónia com a Bielorrússia. Esta nova ronda ocorre também após uma primeira reunião infrutífera entre os ministros dos Negócios Estrangeiros russo e ucraniano na quinta-feira passada na Turquia.

A Ucrânia tinha afirmado hoje de manhã que exigiria mais uma vez um cessar-fogo imediato e a retirada das forças russas, quase três semanas após o início da invasão do país ordenada pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de 4,8 milhões de pessoas, 2,8 milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU — o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 19.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes. Embora admitindo que “os números reais são consideravelmente mais elevados”, a ONU confirmou hoje a existência de pelo menos 564 civis mortos e 982 feridos.

 

 

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