Macron volta a falar hoje com Putin com evacuação de Mariupol na agenda

O Presidente francês, Emmanuel Macron, volta a falar hoje por telefone com o homólogo russo, Vladimir Putin, no dia de uma nova ronda negocial entre Moscovo e Kiev, na Turquia, na tentativa de pôr fim aos combates na Ucrânia.

Macron volta a falar hoje com Putin com evacuação de Mariupol na agenda

Emmanuel Macron e Vladimir Putin vão falar ao telefone hoje às 16h30 (14h30 hora de Lisboa), anunciou o Eliseu, incluindo sobre uma operação de evacuação humanitária da cidade sitiada ucraniana de Mariupol (leste), que a França pretende organizar em conjunto com a Grécia e a Turquia.

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A Comissão Europeia anunciou hoje a criação, nas fronteiras da União Europeia (UE) junto à Ucrânia, de centros de triagem para doentes ucranianos que chegam aos países vizinhos, anunciando ainda a doação de 270 mil vacinas (… continue a ler aqui)

O Presidente francês tinha avançado domingo que queria falar com o seu homólogo russo “para assegurar a operação humanitária em Mariupol”, especificando que o objetivo era lançá-la “nos próximos dias”. Pelo menos 150 mil pessoas foram já retiradas daquela cidade, mas outras 160 mil permaneciam ali esta segunda-feira, de acordo com as autoridades locais. O diário Ukrainskaya Pravda revelou que as autoridades ucranianas estimam que, desde o início do cerco pelas tropas russas, pelo menos 5 mil civis, incluindo 210 crianças, foram mortos em Mariupol.

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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior. A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos. A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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