Ucrânia: Gabinete Coordenador de Segurança reuniu-se para avaliar riscos internos

O Gabinete Coordenador de Segurança esteve hoje reunido “em sessão extraordinária” para uma “primeira avaliação” a “eventuais impactos na segurança interna que possam vir a decorrer da situação de guerra que se vive na Ucrânia”, adianta um comunicado.

Ucrânia: Gabinete Coordenador de Segurança reuniu-se para avaliar riscos internos

O documento divulgado pelo Sistema de Segurança Interna recorda que ao GCS compete “assistir de modo regular e permanente o Secretário-Geral do Sistema de Segurança Interna no exercício das suas competências de coordenação, direção, controlo e comando operacional bem como estudar formas de coordenação e cooperação internacional das forças e serviços de segurança” motivadas pela guerra na Ucrânia. Na reunião, presidida pelo secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Paulo Vizeu Pinheiro, estiveram presentes a secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Maria da Graça Mira Gomes, o comandante-geral da GNR, Rui Clero, o diretor nacional da PSP, Magina da Silva, o diretor nacional da Polícia Judiciária, Luís Neves, o diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Luís Botelho Miguel, o diretor do Serviço de Informações de Segurança, Adélio Neiva da Cruz, entre outros.

“O Sistema de Segurança Interna, em estreita coordenação com as Forças e Serviços de Segurança e demais entidades que compõem o GCS, e em articulação com o Gabinete Nacional de Segurança e o Centro Nacional de Cibersegurança, irá acompanhar ativamente e em permanência a evolução da situação”, adianta o comunicado. A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

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