Ucrânia: FMI vê como difícil que vários países europeus escapem a uma recessão

O Fundo Monetário Internacional vê como difícil para várias economias europeias, a começar pela Alemanha, evitarem uma recessão na atual conjuntura, mesmo que seja “suave”.

Ucrânia: FMI vê como difícil que vários países europeus escapem a uma recessão

O Fundo Monetário Internacional vê como difícil para várias economias europeias, a começar pela Alemanha, evitarem uma recessão na atual conjuntura, mesmo que seja “suave”. Durante a conferência de imprensa de apresentação do relatório sobre a situação económica e as perspetivas na Europa, publicado hoje, o diretor do FMI para a Europa, Alfred Kammer, alertou que as grandes economias do continente, à exceção de Espanha, já não crescem, encontrando-se num ambiente de crescimento “zero”, e algumas podem entrar numa recessão técnica, mesmo que seja “suave”.

Segundo o responsável do FMI, entre as grandes economias europeias, a que corre maior risco é a Alemanha, quer pela dependência da energia russa, quer pelos constrangimentos que está a enfrentar nas cadeias de abastecimento.

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De acordo com Kammer, embora possa ser uma recessão “leve” é possível no caso deste país.

O relatório projeta diferentes cenários caso a guerra na Ucrânia se prolongue e faz uma estimativa do que pode acontecer se a Rússia cortar o fornecimento de gás: se o corte durar seis meses será suportável, mas se durar um ano, a queda média do Produto Interno Bruto (PIB) na região poderia ser de 3%, com intervalos por país a variar entre 1% a 6%, neste último caso na Alemanha.

O FMI publicou hoje o relatório sobre a situação económica e as perspetivas na Europa, que aponta para uma previsão de crescimento para as economias avançadas da região de 3% e de 3,2% no caso das economias emergentes da região. Nesse cálculo, o FMI não inclui a Rússia, Bielorrússia ou a Ucrânia, cujas quedas de crescimento são maiores devido ao conflito, nem a Turquia. Já a inflação média nas economias avançadas é estimada em 5,5% este ano e a das economias emergentes em 9,1%.

 

 

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