Ucrânia: Alemanha avisa Putin que não subestime defesa da NATO

O chanceler alemão advertiu hoje o Presidente russo para não “subestimar” a determinação da NATO em defender os seus membros e exortou-o a retirar as tropas da Ucrânia e a revogar o reconhecimento da independência de Donetsk e Lugansk.

Ucrânia: Alemanha avisa Putin que não subestime defesa da NATO

Tanto a Europa como os “aliados americanos” estão determinados a “impedir” que o conflito se propague a outras partes do continente, disse Olaf Scholz, aludindo aparentemente aos Estados Bálticos (Letónia, Estónia e Lituânia), Polónia, Eslováquia e Roménia. “Esta é a guerra de [Vladimir] Putin, não a guerra de toda a Rússia”, disse o chanceler alemão, numa mensagem televisiva aos seus concidadãos, na qual responsabilizou o Presidente russo pela invasão da Ucrânia. Scholz advertiu que Putin irá enfrentar a coesão de toda a comunidade internacional e recordou que a União Europeia (UE) e o G7 estão determinados a adotar sanções conjuntas.

O chanceler alemão aludiu tanto à cimeira do G7 hoje realizada virtualmente, convocada pela presidência rotativa alemã do grupo das sete grandes potências, como àquela que terá lugar, em formato presencial, esta noite em Bruxelas entre os chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros da UE. A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus “resultados” e “relevância”. O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.

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