Boris Johnson incita a China a condenar a invasão russa à Ucrânia

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu hoje à China para se posicionar e condenar a invasão russa à Ucrânia, avançou a agência France-Presse (AFP).

Boris Johnson incita a China a condenar a invasão russa à Ucrânia

Em entrevista ao The Sunday Times, Boris Johnson apelou à China, aliada estratégica de Moscovo, e a outros países, que não se posicionaram, para se juntarem aos países ocidentais na condenação à invasão russa. “À medida que o tempo passa e o número de atrocidades russas aumenta acho que se torna cada vez mais difícil e politicamente inconveniente para as pessoas, ativa ou passivamente, tolerar a invasão de Putin”, disse o líder britânico. Na sua opinião, os países que não querem decidir estão agora confrontados com “dilemas consideráveis”. “Acho que em Pequim começam a surgir dúvidas”, afirmou.

Também pode interessar-lhe
O chefe da diplomacia turca, Mevlut Çavusoglu, manifestou-se hoje esperançado na possibilidade de um cessar-fogo na Ucrânia, ao admitir que as duas partes “quase concordam” em quatro das seis questões em discussão (… continue a ler aqui)

Este apelo ecoa o da Ucrânia que, no sábado, exortou a China a “condenar a barbárie russa”, após novos ataques que fizeram dezenas de mortos. A Ucrânia e os Estados Unidos da América (EUA) estão preocupados com uma possível ajuda militar da China à Rússia ou ver Pequim a ajudar Moscovo a contornar as sanções ocidentais. Já na sexta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, advertiu o presidente chinês, Xi Jinping, sobre as “consequências” para a China de ajudar a Rússia. No sábado, enquanto discursava numa conferência do Partido Conservador, em Blackpool, norte da Inglaterra, e onde estava o embaixador da Ucrânia em Londres, Vadym Prystaiko, Boris Johnson disse que chegou a hora de “escolher entre a liberdade e a opressão”.

Impala Instagram


RELACIONADOS