Trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem nova greve parcial na quinta-feira

Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem na quinta-feira e no dia 22 de abril uma greve parcial entre as 05:00 e as 10:00, prevendo-se constrangimentos no serviço.

Trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem nova greve parcial na quinta-feira

Os trabalhadores do Metro de Lisboa (ML) cumprem na quinta-feira e no dia 22 de abril uma greve parcial entre as 05:00 e as 10:00, prevendo-se, segundo a empresa, constrangimentos no serviço de transportes naquele período. Em comunicado, o Metropolitano de Lisboa informa que, em ambos os dias, a previsão é de que o serviço de transporte só tenha início às 10:30. Na nota, a empresa “agradece a compreensão dos seus clientes e lamenta os eventuais inconvenientes que estas greves possam causar”.

Os trabalhadores do ML já tinham realizado uma greve parcial (05:00-09:00) nos dias 11 e 18 de março, alegando a “falta de condições de trabalho na área operacional dos maquinistas.

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“Este seria o tempo ideal para uma análise mais aprofundada dos dados e tentar entender o que, especificamente, está a determinar uma mortalidade muito elevada” (…continue a ler aqui)

Contactada hoje pela agência Lusa, Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (FECTRANS), explicou que esta paralisação assenta nos mesmos pressupostos das duas greves parciais realizadas em março. “É a continuação da luta anterior. Portanto, tem a ver com as condições de trabalho da área operacional dos maquinistas e das chefias do posto de comando central. Infelizmente, ainda não se conseguiu chegar a acordo, o que motiva a continuação da luta”, justificou a sindicalista.

Segundo Anabela Carvalheira, os sindicatos pretendem que a empresa “coloque em prática uma série de compromissos assumidos para com os trabalhadores há muito tempo”. A Lusa contactou também o ML para obter um comentário a esta paralisação, mas ainda aguarda resposta.

Em janeiro, maquinistas e inspetores do Metropolitano de Lisboa enviaram um ofício ao conselho de administração da empresa com as reivindicações dos trabalhadores, não descartando novas formas de luta, como a greve, caso as suas pretensões não fossem atendidas. Na altura, deram um prazo de oito dias à empresa para que fosse dada uma resposta e apontadas soluções, sendo que há cerca de 300 pessoas no universo de trabalhadores maquinistas, encarregados e inspetores de tração.

O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 às 01:00 todos os dias.

 

 

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