A paralisação dos trabalhadores do transporte fluvial será parcial, de três horas por turno, segundo Carlos Costa, da Fectrans – Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações. Em declarações à agência Lusa, o responsável explica que o principal motivo para a realização da greve é a «sobrecarga da escala de serviços, em que não estão a ser contemplados alguns planos de segurança».

Trabalhadores esperam que depois da greve «seja possível negociar»

«Os trabalhadores esperam que depois da greve seja possível negociar a alteração à escala, porque na classe dos mestres e maquinistas houve uma grande sobrecarga», frisa. A Fectrans também refere, em nota publicada na sua página, que a Soflusa aumentou a oferta «com o mesmo número de efetivos», o que está a causar «a sobrecarga das atuais tripulações».

Nos dias 22 e 23 de abril o serviço é realizado em apenas três horários

Por este motivo, os trabalhadores reivindicam não só a admissão de novos profissionais, como uma escala de serviço que «respeite o Acordo de Empresa e com horários que se ajustem ao direito de descanso», segundo o sindicado. A Soflusa comunica, ainda, que nos dias 22 e 23 de abril o serviço é realizado em apenas três horários, entre as 00h05 e as 01h30, as 10h15 e as 17h45 e das 22h00 às 23h30. «Durante os períodos de interrupção do serviço, os terminais fluviais estão encerrados, por motivos de segurança», informa.

LEIA MAIS

Previsão do tempo para sexta-feira, 19 de abril

36% dos trabalhadores em todo o mundo trabalham em excesso

Siga a Impala no Instagram