Trabalhadores da CarrisTur marcam greves parciais e um dia de paralisação em julho

Trabalhadores da CarrisTur vão fazer greves parciais ao serviço entre 20 e 28 de julho, e um dia de greve em 27 de julho, reivindicando melhores condições de trabalho, entre as quais um aumento de 100 euros.

Trabalhadores da CarrisTur marcam greves parciais e um dia de paralisação em julho

Em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP/FECTRANS) avança que as decisões sobre as paralisações parciais de três horas e de um dia de greve geral na empresa — responsável por circuitos turísticos rodoviários – foram tomadas em plenário de trabalhadores na quarta-feira.

Entre as reivindicações dos trabalhadores por melhores condições de trabalho encontram-se a exigência de um aumento de 100 euros na tabela salarial e a fixação de 15 euros/dia como subsídio de refeição.

Os trabalhadores exigem ainda a evolução progressiva para as 35 horas semanais, estando incluídas neste horário as deslocações de e para os locais de rendição no tráfego.

O esquema de greve aprovado implica a paralisação nas três primeiras e nas três últimas horas do horário diário de cada trabalhador nos dias 20, 21, 22, 23, 24, 25, 26 e 28 de julho, além das 24 horas no dia 27.

A administração da CarrisTur, que chegou a ter marcada uma reunião com o STRUP/FECTRANS para o dia 03 de maio, cancelou a reunião sem até ao momento, e apesar de várias insistências, a ter remarcado, segundo o sindicato.

A CarrisTur é um dos maiores operadores locais de circuitos turísticos, sob a marca Yellow Bus. Está presente em Lisboa, Porto, Funchal, Coimbra, Braga, Guimarães e em São Miguel, nos Açores.

Em Lisboa, opera, em regime de exclusividade, circuitos em elétrico histórico e um serviço de ligação regular em autocarro entre o aeroporto e os principais hotéis da cidade (Aerobus).

RCP // ROC

By Impala News / Lusa

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