Rússia considerada responsável pela morte do ex-espião Litvinenko
O ex-espião russo, Alexander Litvinenko, foi envenenado em Londres, em 2006. Durante semanas sofreu os efeitos do elemento radioativo até que acabou por morrer.
O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considerou, nesta terça-feira, que a Rússia foi responsável pela morte do antigo espião russo e um dos maiores opositores de Vladimir Putin, Alexander Litvinenko, em 2006. O ex-KGB morreu depois de ser envenenado com polónio 210, um composto radioativo. Acabou por morrer algumas semanas depois de beber um chá verde num hotel do Reino Unido, país que de imediato culpou Moscovo pelo sucedido.
Morte terá sido aprovada por Putin
Na decisão anunciada, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos concluiu que a Rússia foi a responsável pela morte de Alexander Litvinenko. “[O tribunal] considerou que o assassinato do sr. Litvinenko era imputável à Rússia”, lê-se na decisão, citada pela Reuters. Um inquérito conduzido em 2016 pelo Reino Unido considerou que a morte do ex-espião teria sido aprovada pelo Presidente Vladimir Putin, mas a Rússia sempre rejeitou qualquer envolvimento na morte de Litvinenko.
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