Piloto da TAP gera conflito ao deixar presidente da Eslovénia apeado

Comandante da TAP manteve-se irredutível com atraso da comitiva e Estado português foi obrigado a fretar um avião para levar presidente esloveno de regresso a casa.

Piloto da TAP gera conflito ao deixar presidente da Eslovénia apeado

Uma intransigência de um comandante da TAP, que impediu a comitiva do presidente da República da Eslovénia de embarcar no voo de volta a ‘casa’, esteve perto de causar um incidente diplomático na quarta-feira e custou cerca de 40 mil euros ao Estado português. De acordo com o Correio da Manhã, na origem do problema esteve um ligeiro atraso, já depois de a comitiva de Borut Pahor ter feito o ‘check-in’, que levou o piloto a impedir o embarque do grupo de 15 pessoas apesar de a aeronave ainda estar imobilizada e com os travões colocados nas rodas, na placa do Aeroporto de Lisboa.

Solução passou por voo privado de 40 mil euros

A decisão, dá conta o mesmo jornal, obrigou ao atraso desse mesmo voo, já que as bagagens já se encontravam no porão e tiveram de ser retiradas. A autorização para subir a bordo teria custado muito menos tempo, mas o comandante manteve-se irredutível. Os elementos do Protocolo de Estado que acompanhavam a comitiva tentaram de tudo para reverter a decisão do piloto, mas sem efeito. Também por serem 06h30 e não ser possível falar com os superiores do comandante, a solução encontrada foi contratar à pressa um voo privado que partiu de Tires. A TAP “lamenta o transtorno causado por esta situação mas, em todas as fases do processo, foram aplicadas e cumpridas as normais e legislação em vigor”, explica ao Correio da Manhã.

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