Passos acusa Governo de caminhar para “legislatura perdida”

O presidente do PSD alertou o Governo de ter atingido níveis “da comédia e do ridículo” em matérias como o Infarmed e o descongelamento de carreiras.

Passos acusa Governo de caminhar para

O presidente do PSD alertou hoje que o Governo de caminhar para “uma legislatura perdida” a troco da sua sobrevivência, e de ter atingido níveis “da comédia e do ridículo” em matérias como o Infarmed e o descongelamento de carreiras.

Na intervenção de encerramento no debate do Orçamento do Estado, Passos Coelho voltou a acusar o Governo de recorrer a planos B para cumprir as metas orçamentais, com um aumento das cativações em “valores históricos” ou uma travagem “a fundo” no investimento público e na despesa corrente do Estado.

“O Governo socialista e a maioria radical comunista não se deram por vencidos. Se a realidade se atravessa numa boa narrativa, mantém-se a narrativa e nega-se a realidade. Foi literalmente o que fizeram. Esconderam e dissimularam primeiro, e negaram depois e sempre este plano B orçamental, e lá continuaram a sua retórica violenta contra a austeridade do passado, disfarçando, mas prosseguindo, a nova austeridade dos impostos indiretos e das cativações”, acusou.

O líder do PSD lamentou que, num país com “uma elevada dívida pública e com enorme sensibilidade a variações na taxa de juro”, o Governo eleja como principal objetivo não a consolidação estrutural e a descida do rácio de dívida pública, mas antes o crescimento da despesa estrutural.

“Prosseguindo este caminho, como está prometido, teremos uma legislatura inteira perdida para este objetivo estratégico do país, a troco de garantir a satisfação da ambição política de um Governo que só quer sobreviver e reescrever a história do seu próprio passado irresponsável”, lamentou.

Passos Coelho teve de acelerar na parte final do seu discurso, do qual não leu algumas páginas da versão escrita distribuída aos jornalistas, mas justificou o voto do partido contra o Orçamento do Estado para 2018.

“O nosso voto contra este orçamento justifica-se, pois, plenamente. É um orçamento com os olhos postos no presente e na comodidade dos elementos que suportam o Governo (…) Imerecida é a consequência para o futuro dos portugueses desta forma de estar na política da liderança socialista e dos seus apoiantes interessados. Mas disso, estou convencido, tratará o país na oportunidade certa”, defendeu

 

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