“O meu dever é enfrentar as dificuldades e eu não me demito”, diz António Costa

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que o seu dever e o do Governo é “não virar as costas” ao país num momento difícil, garantindo que não se irá demitir.

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que o seu dever e o do Governo é “não virar as costas” ao país num momento difícil, garantindo que não se irá demitir. No arranque do debate na generalidade do Orçamento do Estado, o presidente do PSD, Rui Rio, questionou Costa porque não se demitia face ao anunciado chumbo do documento.

Na resposta, o primeiro-ministro reconheceu ao parlamento competência para aprovar ou não o documento e ao Presidente da República “toda a legitimidade” para decidir sobre “a dissolução ou não” da Assembleia da República. “Mas o Governo também tem o dever de interpretar qual é o seu dever perante o nosso país e os portugueses. E sobre isso não tenho a menor dúvida: o dever do Governo, o meu dever, não é virar as costas num momento de dificuldades, é enfrentar as dificuldades e por isso eu não me demito”, assegurou.

Costa pede espírito de compromisso e diz que não se justifica fim da solução de esquerda

O primeiro-ministro afirmou hoje que o Governo quer prosseguir as negociações do Orçamento à esquerda, pediu espírito de compromisso e defendeu que nada justifica pôr fim à solução política iniciada em 2016.  Esta posição política sobre o impasse nas negociações orçamentais com o Bloco de Esquerda, PCP e PEV foi transmitida por António Costa no discurso de abertura do debate parlamentar na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022. Leia mais aqui

 

 

 

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