Mais de 1100 operacionais combatem fogo em Castelo Branco, autarca espera noite “calma”

Mais de 1.100 operacionais combatiam o incêndio que deflagrou na sexta-feira em Castelo Branco e que já consumiu mais de seis mil hectares e provocou seis feridos ligeiros, segundo fonte da Proteção Civil

Mais de 1100 operacionais combatem fogo em Castelo Branco, autarca espera noite

Mais de 1100 operacionais combatem fogo em Castelo Branco, autarca espera noite “calma”

Mais de 1.100 operacionais combatiam o incêndio que deflagrou na sexta-feira em Castelo Branco e que já consumiu mais de seis mil hectares e provocou seis feridos ligeiros, segundo fonte da Proteção Civil

Proença-a-Nova, Castelo Branco, 06 ago 2023 (Lusa) — Mais de 1.100 operacionais combatiam hoje de madrugada o incêndio que deflagrou na sexta-feira em Castelo Branco e que já consumiu mais de seis mil hectares e provocou seis feridos ligeiros, segundo fonte da Proteção Civil.

De acordo com a página na Internet da Proteção Civil, pelas 00:45 o fogo mobilizava um total de 1132 operacionais, apoiados por 400 viaturas.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, elogiou o trabalho “extraordinário” dos bombeiros e disse que acredita que a noite vai ser “calma”.

“Pensamos que vai ser uma noite calma. Temos as máquinas de rasto a trabalhar de modo a apoiar as equipas que estão no terreno e, felizmente, não há muito vento”, afirmou o autarca, acrescentando que não há habitações em perigo.

No último ‘briefing’, realizado às 20:15, o segundo Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Centro, Jody Rato, referiu que o incêndio tinha quatro frentes com bastantes projeções e a estimativa da área ardida estava nos 6.200 hectares.

O incêndio deflagrou na tarde de sexta-feira, na localidade de Carrascal, Santo André das Tojeiras, concelho de Castelo Branco, e progrediu para o concelho vizinho de Proença-a-Nova.

De acordo com o segundo comandante Jody Rato, devido ao incêndio foi necessário proceder a uma “retirada temporária da população” em algumas aldeias e outras que ficaram “confinadas”.

“O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assistiu até agora quatro pessoas e há seis feridos ligeiros, um civil e os restantes são operacionais”, sublinhou na altura o mesmo responsável.

Questionado sobre a estratégia a seguir para o período da noite, o responsável explicou na mesma ocasião que o combate será “difícil”, passando pela “consolidação das áreas ardidas (para evitar reativações)” e na aposta de um “combate indireto”, com recurso às máquinas de rasto, com as quais se tem “conseguido algum sucesso”.

“É um incêndio muito difícil. Devido à intensidade e severidade temos privilegiado o combate indireto com máquinas de rasto. Prevemos ainda alguns dias de trabalho, seja na extinção ou na consolidação e rescaldo”, sustentou na altura.

 

JDN(CCC) // SCA

By Impala News / Lusa

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