Justiça bloqueia 7,3 ME de suspeitos de financiar ataques em 08 janeiro no Brasil

A Justiça brasileira ordenou o bloqueio de até 40 milhões de reais (7,3 milhões de euros) dos suspeitos de financiar os ataques a instituições de 08 de janeiro, para que possam ser utilizados na reparação dos danos materiais.

Justiça bloqueia 7,3 ME de suspeitos de financiar ataques em 08 janeiro no Brasil

Justiça bloqueia 7,3 ME de suspeitos de financiar ataques em 08 janeiro no Brasil

A Justiça brasileira ordenou o bloqueio de até 40 milhões de reais (7,3 milhões de euros) dos suspeitos de financiar os ataques a instituições de 08 de janeiro, para que possam ser utilizados na reparação dos danos materiais.

A Polícia Federal cumpre hoje 22 mandados de busca e apreensão contra os financiadores em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, no âmbito da operação Lesa Pátria.

A polícia brasileira destacou num comunicado que o financiamento dos ataques perpetrados pelos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro poderia configurar os crimes de golpe de Estado, associação criminosa, atentado contra o Estado de Direito, incitação ao crime e destruição e deterioração de bens protegidos.

Embora a identidade dos suspeitos não tenha sido revelada, alguns meios de comunicação brasileiros anunciaram que entre os indicados estariam empresários, produtores rurais e os chamados CAC (coletores de armas, atiradores e caçadores).

A operação Lesa Pátria já entrou na sua 11.ª fase desde que começou em janeiro, logo após apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadirem e vandalizarem, em 08 de janeiro, as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Congresso e do Palácio do Planalto, em Brasília, obrigando à intervenção policial para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.

Após os atos de vandalismo, o STF afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que já voltou ao cargo, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres, que está preso, terão atuado com negligência e omissão.

A justiça brasileira também investiga Jair Bolsonaro para esclarecer se teve participação na instigação dos atos golpistas, e também estão a ser investigados funcionários públicos e outras autoridades suspeitas de omissão ou de facilitação dos ataques.

CYR // LFS

Lusa/Fim

 

By Impala News / Lusa

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