Mergulhado numa profunda crise política devido à renúncia de vários membros do seu Governo, Boris Johnson compareceu à sessão na Câmara dos Comuns, na qual tanto os partidos da oposição como alguns deputados conservadores exigiram a sua demissão, na sequência de uma série de escândalos. “O trabalho de um primeiro-ministro em tempos difíceis, em circunstâncias em que lhe foi dado um mandato colossal, é continuar. E é isso que vou fazer”, disse o primeiro-ministro britânico.

Mais demissões no Governo britânico aumentam pressão sobre Boris Johnson
Mais dois membros do Governo britânico anunciaram hoje a sua demissão, um dia depois das saídas dos ministros da Saúde e das Finanças, aumentando a pressão sobre o primeiro-ministro conservador, Boris Johnson, envolvido numa onda de escândalos (… continue a ler aqui)

A continuidade de Johnson no poder ficou ainda mais periclitante, após as renúncias do secretário do Tesouro, Rishi Sunak, e do secretário de Saúde, Sajid Javid, que se demitiram hoje, alegando que não podiam apoiar Johnson, abalado por vários casos de índole ética.

“O trabalho de um primeiro-ministro em tempos difíceis, em circunstâncias em que lhe foi dado um mandato colossal, é continuar”

Johnson rapidamente substituiu os dois membros do seu executivo, mas uma série de outros governantes anunciou já a sua saída, diminuindo o apoio de Johnson dentro do seu Partido Conservador. Os opositores internos esperam agora conseguir mudar as regras do partido para permitir um novo voto de desconfiança no primeiro-ministro, depois de Johnson ter sobrevivido a uma moção de confiança, no mês passado.

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