Governo aprova medida para flexibilizar pagamento de juros moratórios

O Conselho de Ministros aprovou hoje um conjunto de medidas com vista a agilizar processos de recuperação de empresas, entre as quais a possibilidade de a administração fiscal flexibilizar o pagamento de juros moratórios.

Governo aprova medida para flexibilizar pagamento de juros moratórios

O Conselho de Ministros aprovou hoje um conjunto de medidas com vista a agilizar processos de recuperação de empresas, entre as quais a possibilidade de a administração fiscal flexibilizar o pagamento de juros moratórios. O anúncio foi feito pela ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros.

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Segundo a ministra, “o Governo aprovou hoje um conjunto de medidas que visam ajudar a agilizar os processos de recuperação de empresas e os acordos de pagamento”, estando em causa a “regeneração do tecido empresarial”. Entre as medias que podem ter “maior alcance”, continuou a governante, está “a possibilidade da administração fiscal flexibilizar o pagamento de juros moratórios para viabilizar planos de recuperação”. Trata-se de “uma medida transitória que vigorará até ao final de 2022”, afirmou Van Dunem.

Impacto do fim das moratórias na banca será menor que esperado

O presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD), Paulo Macedo, afirmou hoje, no Algarve, que o fim das moratórias bancárias vai ter impactos “assimétricos” nas empresas e famílias, mas não causará um “problema” à banca. Paulo Macedo expressou esta posição no Autódromo Internacional de Portimão, ao intervir na abertura do “Encontro Fora da Caixa”, iniciativa da CGD para discutir a importância do turismo e que reuniu empresários e responsáveis do setor.

“O final das moratórias afetará muitas empresas e muitos particulares – por exemplo no caso da CGD houve mais de 2.000 pessoas que nos pediram para restruturar os seus créditos e, portanto, restruturámo-los -, mas em termos macroeconómicos diria não se espera que o fim das moratórias cause um problema nos bancos, como estava dito, ou cause um problema enorme”, disse Paulo Macedo. A mesma fonte advertiu que o processo vai ser “penoso, obviamente, para muitas empresas e para muitas famílias”, mas considerou que ele será “menos penoso se o nível de emprego mantiver os níveis em que está”. Continue a ler aqui

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