Governo angolano aprova alterações ao contrato de investimento do projeto Angola LNG

O Governo angolano aprovou hoje alterações ao contrato de investimento do projeto Angola LNG, de modo a permitir o continuo funcionamento da fábrica, segundo um comunicado do Conselho de Ministros.

Governo angolano aprova alterações ao contrato de investimento do projeto Angola LNG

Governo angolano aprova alterações ao contrato de investimento do projeto Angola LNG

O Governo angolano aprovou hoje alterações ao contrato de investimento do projeto Angola LNG, de modo a permitir o continuo funcionamento da fábrica, segundo um comunicado do Conselho de Ministros.

O documento a que a Lusa teve acesso não especifica quais as alterações negociadas entre o ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, a Agência Nacional de Petróleo Gás e Combustíveis, a Angola LNG Limited, a petrolífera estatal Sonangol e as multinacionais do setor Cabinda Golf Oil Company Limited (Chevron), BP Angola, Total LNG Angola e Eni Angola Production BV.

O contrato de investimento do projeto, um dos maiores na indústria angolana de petróleo e gás, data de 2007.

O projeto prevê recolher, processar e lançar anualmente no mercado global 5,2 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (LNG) e abastecer também o mercado angolano para ajudar a satisfazer as necessidades energéticas da indústria e de consumo local.

O Conselho de Ministros aprovou também a prorrogação da data do primeiro levantamento de petróleo bruto na área de desenvolvimento Gardénia Forsythia, no Bloco 17/06 até 30 de setembro de 2024 para garantir a continuidade dos estudos.

Na sessão foi também apreciada a versão preliminar da proposta de lei relativa à nova divisão política administrativa que prevê a clarificação de limites fronteiriços intermunicipais e interprovinciais e a passagem das atuais 18 para 20 províncias, bem como de 164 para 581 municípios.

Foi igualmente apreciada para envio à Assembleia Nacional, a proposta de Lei Geral do Trabalho, “diploma que contém um conjunto de normas ajustadas” à “realidade social e económica do país, cujo objetivo consiste em conformar as relações jurídico-laborais com os princípios constitucionais e convenções internacionais de trabalho”.

Entre as alterações contempladas na proposta de lei estão o estabelecimento do teletrabalho do contrato por tempo indeterminado, bem como as regras laborais específicas para o trabalhador estudante.

 

RCR // LFS

By Impala News / Lusa

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