EUA colocam mais empresas chinesas em ‘lista negra’ por usarem trabalho forçado

Os EUA aumentaram a sua lista de empresas chinesas proibidas de importar os seus produtos para este mercado norte-americano, por estarem acusadas de recorrerem ao trabalho forçado dos uigures, quando os dois Estados procuram normalizar as suas relações.

EUA colocam mais empresas chinesas em 'lista negra' por usarem trabalho forçado

EUA colocam mais empresas chinesas em ‘lista negra’ por usarem trabalho forçado

Os EUA aumentaram a sua lista de empresas chinesas proibidas de importar os seus produtos para este mercado norte-americano, por estarem acusadas de recorrerem ao trabalho forçado dos uigures, quando os dois Estados procuram normalizar as suas relações.

As empresas que passam a fazer parte da lista são a Xinjiang Zhongtai Chemical, a Ninestar Corporation e oito das suas filiais, a Camel Group e a Chenguang Biotech Group, mais uma filial desta, indicou o representante dos EUA para o comércio, USTR como é designado em inglês, em comunicado.

A lista já continha cerca de 30 entidades.

A proibição de importação dos produtos destas empresas “deve-se à sua ação com o governo chinês para recrutar, transportar, transferir, albergar ou receber trabalhadores forçados ou membros de grupos perseguidos, incluindo as minorias uigures, para fora da região do Xinjiang”, detalhou.

A base legal da decisão é uma lei aprovada pelo Senado, por unanimidade, e promulgada pelo presidente Joe Biden, em dezembro de 2021, que entrou em vigor em 21 de junho de 2022.

A sua aplicação já motivou, no seu primeiro ano, a inspeção a mais de quatro mil remessas, que tinham o valor de 1,3 mil milhões de dólares.

Os dirigentes chineses são acusados pelos ocidentais de encerrarem em quantidades massivas, em vastos campos de trabalho, os uigures, uma comunidade maioritariamente turcófona e muçulmana, no oeste da China.

RN // MAG

By Impala News / Lusa

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