Está acertada saída do chefe do Estado-Maior da Armada, mas não será agora

Para Marcelo Rebelo de Sousa ainda não chegou o momento de substituir o Chefe do Estado-Maior da Armada. E quando chegar, só o próprio Presidente da República poderá tomar essa decisão.

Está acertada saída do chefe do Estado-Maior da Armada, mas não será agora

O Presidente da República afirmou hoje que a saída do chefe do Estado-Maior da Armada, almirante António Mendes Calado, antes do fim do mandato está acertada, mas não acontecerá agora, escusando-se a adiantar qual será a data. Em declarações aos jornalistas, na Casa do Artista, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que António Mendes Calado mostrou “lealdade institucional” no exercício do cargo e realçou que nesta matéria “a palavra final é do Presidente da República”. O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas referiu que não intervém habitualmente nestes casos, acrescentando: “Abro hoje uma exceção para esclarecer três equívocos e pôr um ponto final, portanto, naquilo que pode ser a especulação sobre esses equívocos”.

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“Primeiro equívoco: o senhor almirante chefe do Estado-Maior da Armada viu o seu mandato renovado a partir do dia 01 de março deste ano. Normalmente essa renovação dura dois anos, mas mostrou uma disponibilidade, com elegância pessoal e institucional, para prescindir de parte do tempo para permitir que pudessem aceder à sua sucessão camaradas seus antes de deixarem a atividade, de deixarem o ativo. E, portanto, nessa altura foi acertado um determinado momento para isso ocorrer, que não é este momento”, disse. Marcelo Rebelo de Sousa mostrou-se ainda descontente com o envolvimento do nome de Henrique Gouveia e Melo, que deixou esta terça-feira a coordenação da task force da vacinação, na polémica substituição.

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