Deputada do Chega Rita Matias contra aborto mesmo numa criança de 10 anos violada

Rita Matias, deputada do Chega, afirmou ser contra o aborto em qualquer circunstância. Mesmo no caso de uma menina de 10 anos que engravidou depois de violada.

Deputada do Chega Rita Matias contra aborto mesmo numa criança de 10 anos violada

Rita Matias, deputada do Chega, afirmou, em entrevista ao programa Vichyssoise, da Rádio Observador, ser contra o aborto em qualquer circunstância. Confrontada com o caso de uma menina de 10 anos que engravidou depois de violada  e que teve de viajar centenas de quilómetros (de Ohio até Indiana) –, a líder da Juventude do partido de André Ventura disse ser “pela vida”. Como tal, também seria contra o aborto naquela situação. “Lamento que uma nova criança tenha sido impedida de nascer”, acrescentou. “Lamento imenso e acho absolutamente lamentável e condenável que uma criança se veja nessa situação”, acrescentou.

Pai de Rita Matias demite-se de assessor do Chega

Em comunicado, o Chega informou que, “face às notícias que têm sido veiculadas pelos órgãos de comunicação social nos últimos dias, o assessor Manuel Matias, pai da deputada Rita Matias, pediu a renúncia às funções de assessor político que desempenhava” naquele órgão. “O presidente do Grupo Parlamentar aceitou o pedido de renúncia, agradecendo a Manuel Matias o empenho, o esforço e a dedicação colocada ao serviço da representação parlamentar do Chega, não só nesta legislatura, como na anterior”, é também referido.

Transparência Internacional Portugal referiu ter enviado “uma carta ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, a pedir esclarecimentos sobre a nomeação do Dr. Manuel José Cardoso Matias para assessor político do grupo parlamentar do partido Chega, depois de ter tomado conhecimento por parte da comunicação social que se trata do pai de uma das deputadas do respetivo grupo parlamentar”, Rita Matias. Na ótica desta associação não-governamental, esta nomeação “parece violar tanto a letra quanto o espírito da norma, além de contrariar a razão e finalidade da lei” que visa “impedir e tornar ilegal a nomeação para órgãos políticos de familiares dos respetivos titulares”.

Foto: Reprodução Instagram

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