Custo do trabalho aumenta 3,2% em 2022 e 1,4% no 4.º trimestre

O índice do custo trabalho aumentou 3,2% em 2022 e 1,4% no quarto trimestre, em termos homólogos, um abrandamento face ao trimestre anterior, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Custo do trabalho aumenta 3,2% em 2022 e 1,4% no 4.º trimestre

“Em 2022, o ICT [índice do custo do trabalho] aumentou 3,2%, a que corresponderam acréscimos de 3,0% nos custos salariais e 4,0% nos outros custos”, informou a autoridade estatística. Segundo o INE, “para o aumento dos custos não salariais, contribuiu o acréscimo das contribuições patronais decorrente da diminuição progressiva de empresas abrangidas pelo regime de ‘layoff’ simplificado no setor privado da economia”. Assim, o custo médio por trabalhador aumentou 4,3% e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentou 1,3%.

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No quarto trimestre de 2023, o ICT registou um acréscimo homólogo de 1,4%, que compara com um aumento de 4,3% no trimestre anterior. Naquele período, os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 1,4% e os outros custos (também por hora efetivamente trabalhada) aumentaram 1,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o INE, a evolução homóloga do ICT resultou do acréscimo de 4,7% no custo médio por trabalhador e do acréscimo de 3,4% no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador. “O acréscimo da primeira componente foi transversal a todas as atividades económicas, em que as maiores variações foram registadas nas atividades que se enquadram nas secções B a N (5,0% na Indústria, 4,7% na Construção e 5,9% nos Serviços)”, enquanto a Administração Pública observou um acréscimo menor, de 3,3%, destacou a entidade.

Já as horas efetivamente trabalhadas por trabalhador também registaram um aumento em todas as atividades económicas, em que o menor acréscimo foi registado na Construção (1,9%) e o maior foi observado na Administração Pública (5,6%). O ICT aumentou em todas as atividades económicas, tendo diminuído apenas na Administração Pública (2,0%).

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