Covid-19: Irão alerta para “quarta vaga” de pandemia

O Presidente iraniano, Hassan Rohani, alertou hoje a população para uma “quarta vaga” de covid-19 no país, o mais afetado pela pandemia no Médio Oriente e que, em algumas regiões, regista um aumento no número de infetados.

Covid-19: Irão alerta para

Algumas cidades da província do Khuzistão, no sudoeste do Irão, são agora zonas “vermelhas”, após várias semanas com baixos níveis de contaminação em todo o país, o que levou o Presidente, na reunião semanal do comité do coronavírus, a afirmar: “Isto significa que caminhamos para a quarta vaga. Devemos todos estar vigilantes para evitar isso”.

A pandemia do novo coronavírus, que já causou mais de 58 mil mortos no Irão, não sendo um problema apenas nacional, mas mundial, levou Hassan Rohani a destacar: “É um aviso para todos nós”.

No Irão já morreram quase 59 mil pessoas por causa da covid-19, em mais de 1,5 milhão de pessoas com diagnóstico de infecção confirmado.

As declarações do Presidente acontecem um dia depois de o país ter recebido 100 mil doses adicionais da vacina russa Sputnik V, “antes do previsto”, de acordo com o chefe de relações públicas do Ministério da Saúde do país, Kianoush Jahanpour.

A campanha de vacinação começou na última terça-feira, após a entrega do primeiro lote da vacina russa em 4 deste mês.

O Irão comprou um total de dois milhões de doses do Sputnik V, de acordo com a mesma fonte.

o país também vai receber 4,2 milhões de doses da vacina anglo-sueca AstraZeneca, comprada através do mecanismo internacional Covax, criado pela Organização Mundial de Saúde para apoiar a distribuição de vacinas aos países mais desfavorecidos.

O Irão também iniciou em dezembro testes clínicos da sua própria vacina, revelou o ministro da Saúde, Saeed Namaki.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.384.059 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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